sábado, 24 de setembro de 2011

Ai, ai, tanto tempo sem postar, mas na real não vejo nada de muito interessante acontecendo na área ambiental há tempos.

Estes dias mais containers com lixo e até esgoto continuavam a chegar nos portos brasileiros, inclusive no de Itajaí (SC).

O novo código florestal federal ainda não entrou em votação, o ambiental catarinense ficou do jeito que tá e mais uma enchente causou prejuízos financeiros e emocionais em Santa Catarina.

Ah, e Belo Monte segue firme e forte.

É desanimador... pra piorar uma nova onda de crise financeira mundial começa a apontar, diminuindo as chances de investimento na área...

Mas eu, finalmente terminei minha pós-graduação. A monografia (já que faltou recursos financeiros pra que fosse uma dissertação) foi aprovada com nota 10 e o assunto abordado foi a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) em uma empresa de processamento de moluscos - Coopermape - em Penha.

A íntegra pode ser baixada no link a seguir - http://www.slideshare.net/shantigabi/pr-implantao-do-sistema-de-gesto-ambiental-em-uma-indstria-de-beneficiamento-de-pescados-estudo-de-caso-da-coopermape-sc-brasil

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Energia do Capim Elefante

Muito interessante a reportagem da revista veja (ed. 2177-11/08/10) intitulada A Força do Capimtalismo que fala de uma usina para produzir energia através da queima do capim-elefante.

O pesquisador e empreendedor brasileiro, Paulo Puterman, foi quem conseguiu concretizar a idéia. A usina chamada Sykué 1 já começou a operar em junho e produz 30 megawatts. Usando o capim elefante, que cresce em áreas degradas, não precisa de adubo, agrotóxico e irrigação, produz-se a energia através de sua queima e geração de vapor para movimentar um gerador. E, como consta na reportagem, o CO2 emitido durante a queima da biomassa é menor que o consumido pela gramínea durante seu crescimento, ou seja, o capim elefante consome mais CO2 durante seu crescimento do que o gerado pela sua queima.

Para manter a usina em funcionamento durante o ano inteiro é necessário ter 4000 hectares de área plantada com o capim, e de acordo com Puterman, o Brasil tem 60 milhões de hectares com pastos degradados e com 8 milhões de hectares plantados com capim-elefante seria possível dobrar a geração de eletricidade no país.

Caramba, uma solução simples, barata e sustentável para se aumentar a produção de energia. Chega de inundar áreas e gastar horrores construindo hidrelétricas. O petróleo do pré-sal, que vai precisar de muito investimento em pesquisa e para sua extração, tinha mais é que ficar lá escondidinho pra não se correr o risco de ver um grande acidente como o ocorrido no Golfo do México este ano.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Belo Monte

Estudando a disciplina de Direito Ambiental da minha pós-graduação, constatei duas situações dispostas na Constitução Federal que, no caso polêmico de Belo Monte (e a possível futura instalação de uma usina hidrelétrica) , se opõem:

Art. 20° - São bens da União:
VIII - os potenciais de energia hidráulica.

Art. 231° - são reconhecidos aos índios, sua organização social, costume, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobres as terras que tradicionalmente ocupam, competindo a União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos seu bens.

Difícil esta questão né?! Afinal de contas é um Belo Monte D'água!
Claro que ninguém quer sofrer com apagões e viver ao estilo Venezuela de racionamento de energia, mas além de ser um direito desta comunidade indígena que habita e sobrevive dos recursos desta região as margens do Rio Xingu (PA), esta mais do que provado que hidrelétricas não produzem energia tão limpa e sustentável qto se pensa, ainda mais considerando-se este impacto social tão grave quanto o impacto ambiental a ser causado. Já postei aqui no blog o efeito das barragens na produção de metano que é um poluente bem mais potente que o CO2...

Pra piorar, venho percebendo que estes eventos de chuva intensa que têm ocorrido fazem elevar as barragens a ponto de cidades serem alagadas mais pela abertura das comportas do que pela própria chuva.

Minha sugestão é que sejam feitos investimentos em equipamentos, na indústria, comércio e nos lares, de comprovada eficiência energética, nem que isto seja obrigatório.

Tenho uma amiga que, a um tempo atrás, ao conversarmos sobre o aquecimento global, disse que o ser humano se adapta a tudo, do tipo vai ser ruim mas a gente sobrevive. Neste último verão (dez/2009), quente pra caramba, fui visitá-la (hj ela mora no interior, bem mais quente que o litoral), e percebi que ela já estava se adaptando, instalando condicionadores de ar por toda casa. São facilidades do mundo moderno, mas não condizem com o esforço coletivo que temos que fazer para evitar o aquecimento global, que surge em função do excesso de energia que se gasta, e que, como um círculo vicioso, faz com que mais energia seja gerada, aumentando os efeitos do aquecimento global!

terça-feira, 9 de março de 2010

Cerco no Poá

Estes dias estava caminhando na praia do Poá (Penha/SC) e levei um susto com o tamanho das embarcações próximas à costa e das linhas de cultivo. Entendi que estavam fazendo cerco. Dias antes já havia registrado um golfinho morto na praia e hoje ainda li uma notícia que mais uma vez apareceram peixes mortos (sardinhas) no Rio de Janeiro, e que estas eram, provavelmente, provenientes de traineiras que as devolveram ao mar.
O que me intriga nestes registros e notícias, é que a pesca é uma atividade antiga, que já sofreu grandes quedas na captura e que, até por isso, já vem sendo estudada com pesquisas que levam ao ordenamento e as boas práticas da atividade.









Tão estranho pescar sardinha, que tem aceitação no mercado e um preço mais acessível, para usá-la como isca viva na pesca de atuns e bonitos, que são mais caros e menos acessíveis, correndo o risco de cercar os golfinhos que também vão atrás destes cardumes.
Mas tem muita coisa estranha neste mundo. Derrubar florestas pra plantar capim pra alimentar o gado é o mais absurdo. O etanol através do milho também - a cana é menos pior, pois o açucar e a cachaça não são tão essenciais pra alimentação, por sinal, geralmente são consumidos em excesso, mas o milho...

terça-feira, 2 de março de 2010

Filhos melhores para o Planeta

Recebi por email e achei bem interessante - autor desconhecido.

Evolução da Educação.
Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...
Leiam relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.

Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2.Ensino de matemática em 1970: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3.Ensino de matemática em 1980: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?

4.Ensino de matemática em 1990: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00.Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

7. Em 2010 vai ser assim: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder)
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos, pois a professora provocou traumas na criança.

Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

GERCO/SC

Os Diagnósticos Sócio Ambientais do litoral de Santa Catarina, por setor (Norte, Centro-Norte, Centro, Centro-Sul e Sul) estão disponíveis para download e alguns ainda podem receber críticas, sugestões e reanálises técnicas no site da Secretaria Estadual do Planejamento (SPG), através do endereço: www.spg.sc.gov.br/plano_gerco.php.

Nos dias 24 (Joinville) e 25/02/2010 (Itajaí) às 9 horas (na SDR) serão realizadas reuniões com os técnicos dos planos diretores municipais e a equipe da SPG, extendendo a partcipação a todos do Comitê Temático para compatibilizar o macrozoneamento dos Planos Diretores - PD com o Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro - ZEEC. Estas runiões tb. serão realizadas em março para os setores restantes nas respectivas cidades sedes.


Após a finalização das versões dos Diagnósticos Sócio Ambientais, serão apresentados os Zoneamentos Ecológico Econômico Costeiros (ZEECs), por setor, e em seguida os Planos de Gestão da Zona Costeira (PGZC),
ambos com a participação de representantes da sociedade, sendo que estes também serão divulgados no site da SPG para análise e comentários. Participe!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

15ª Festa do Marisco

Ta acontecendo em Penha - Santa Catarina - a XV Festa Nacional do Marisco - entre os dias 11 e 15 de fevereiro de 2010 juntinho com o carnaval. O que me surpreende um pouco são os shows nacionais, todos eles de estilo Sertanejo - Luan Santana, Daniel e Fernando e Sorocaba - uma pena esta mesmice na praia e durante o carnaval...

Mas as notícias boas são: a Coopermape esta em funcionamento, com caminhãozinho e tudo pra oferecer marisco "sifado" aos consumidores da festa e demais clientes; a outra é a detenção do Arruda (q pra mim esse nome ja tava virando palavrão) e seus comparsas, ainda mais considerando q o ano no Brasil só começa mesmo depois do carnaval, então vai começar melhor, mais ânimo e crédito pra 2010!


Caminhão da Coopermape